Recebi hoje, na newsletter do Medium, um texto do escritor e livreiro Valter Nascimento que merece ser compartilhado, pois faz uma relação muito interessante entre o filósofo alemão Hegel, as redes sociais e o uso que fazemos delas.
À partir da parábola do Senhor e do Escravo que está no livro de Hegel A Fenomenologia do Espírito e que o autor resume de forma simplificada, questiona-se qual nossa posição nessa dinâmica/dialética.
Do que ou de quem somos escravos? Da mídia? Do sexo? Do vício? Da Internet? No mundo das redes sociais somos o Senhor que dita o que a máquina vai fazer ou o Escravo que faz o que a máquina mandar?
Mas se ninguém é obrigado a ter um perfil social na internet, como se dá essa escravidão virtual? Para responder a isso, Nascimento invoca outro filósofo alemão, Axel Honneth —um dos grandes nomes da Escola de Frankfurt. “Foi ele quem melhor explicou os conceitos de rede social quando o termo se referia apenas a uma rede pessoas ‘reais’ interagindo no mundo ‘real'”.
Para Honneth, a vida social baseia-se no reconhecimento. Vivemos para ver, atravéz dos nossos semelhantes, o nosso valor. Há muitas formas de ser “reconhecido” socialmente, mas quando falamos de Honneth três tipos são primordiais. O reconhecimento pelo amor, pelo direito e pela solidariedade. Não por acaso as redes sociais apoderaram-se destes três conceitos de modo quase imperialista.
Leia o texto na íntegra, vale a pena! Siga o LINK –>
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